Com a manchete sugestiva "HOMEM VOLTA A BOTAR BONECO", O JU publicava uma matéria sobre Agripino. O foco era sua arte de bonecos ou calunga.
Em Upanema o primeiro teatro de bonecos foi exibido nos anos 70, e era feito por um senhor vindo de outra cidade. O "bonequeiro" Antônio Agripino da Costa é responsável hoje pela divulgação e perpetuação dessa arte milenar. Tendo abandonado há aproximadamente quatorze anos por achar que os desenhos animados da TV iriam competir com os seus bonecos, Agripino volta ao ofício de representar por trás das cortinas, depois de ter tomado uma injeção de ânimo da equipe do Jornal de Upanema na pessoa do diretor Zé Mário. Foi no sábado - 17/04/2004, no Clube Municipal, a volta das apresentações. O show começou às 8 horas da noite com a participação do estudante Silas Emanoel de Aquino imitando um velho de idade avançada. Logo após, a senhora Maria Olaci apresentou o seu cordel que fez em homenagem à Rádio FM Liberdade, 104,9. O show culminou com Agripino e sua equipe "botando boneco" e animando a grande plateia que compareceu ao Clube. O evento foi transmitido pela FM Liberdade. "É uma alegria muito grande, uma satisfação voltar às apresentações depois de muitos anos. Assistia quando criança e gostava muito. Hoje é um prazer fazer a alegria da criançada", diz emocionado Agripino.
AJUDANTES - Seu show é feito com auxiliares que ajudam a segurar os calungas (trés, contando com Agripino) além de uma pessoa que fica na portaria e outro ao violão.
NOMES DOS BONECOS - Os bonecos tradicionais mais conhecidos são estes:
João Redondo, Baltazar de Souza Cabral, O delegado de polícia, o soldado de polícia, Joãozinho, Rosinha, Roselita, a galega do forró e Chiquinho dos ovos.
Não é do meu conhecimento que Agripino tenha feito mais apresentações depois daquela.
CIRCO - O circo também faz parte da sua vida enquanto artista. Ele participou do "Circo do Barroquinha" na parte de divulgação. Falava ao microfone com sua voz forte anunciando o início do espetáculo.
Fotos do dia da apresentação no Clube Municipal. Dia 17 de abril de 2004. Agripino faleceu no dia 25/12/2021
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