domingo, 20 de fevereiro de 2022

UTENSÍLIOS ANTIGOS

Pote de barro - Era a verdadeira geladeira do passado. A água mantinha-se sempre friinha e saudável. O poeta Luiz Gonzaga conta como foi que encontrou Karolina. Antes, porém, mandou encangar duas cervejas no fundo do pote:

Samarica, tem cerveja?
-Bote um cálice!
-Cervejinha é essa, Samarica?! Só tem espuma!
-Oxente! Cerveja quente é assim mermo!
-Apois bote duas encangada aí no fundo do pote, que eu volto mais tarde!
 
 
Baladeira ou estilingue: "Peça rudimentar de madeira e borracha para caçar passarinhos. É formada de uma forquilha em cujas pontas são amarradas duas tiras de borracha de câmara de ar. Do lado oposto, nas pontas da borracha, fica pregado um pedaço de sola chamada de couro da baladeira. Para disparar, esticam-se as duas borrachas com força, impulsionando uma pedra contra o alvo." (Do Calepino Potiguar, de Raimundo Nonato).

Entre nós o objeto é conhecido por baladeira. São elas armas que afugentam ou matam passarinhos. Nos tempos de criança, era a principal arma que se usava. Senão fosse a baladeira, ia na pontaria do braço.
Arupemba, arupema, urupema ou urupemba: Espécie de peneira feita de fibras da folha da carnaubeira para peneirar massas, féculas ou legumes (Do Calepino Potiguar, de Raimundo Nonato)

Uma arupema no período da colheita do milho é indispensável. Nos tempos mais pra trás, era um peneira mais rústico do que a da foto. A parte da peneira propriamente dita era feita de de fibras como bem define o pesquisador Raimundo Nonato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BANDA MUNICIPAL IVALDETE BASÍLIO

Banda toca alvorada